Diagnosticar um defeito no módulo de injeção pode ser bastante complicado e nesta série vamos contar a você os defeitos, sintomas, causas e soluções de vários defeitos de módulos de controle da injeção.
PEGA E MORRE
Imagine que seu carro passou por 05 oficinas e todas localizaram inúmeros códigos de erros memorizados no módulo de controle da injeção eletrônica, e somente da sexta oficina o defeito foi descoberto e a solução encontrada foi a substituição do módulo, mas após 10 minutos de funcionamento do defeito voltou a ocorrer.
Defeito:
Motor morre logo após pegar.
Testes:
Foram localizados inúmeros códigos de erros memorizados na unidade e após a substituição o defeito desapareceu, mas após 10 minutos de funcionamento o veículo passou a secomportar mal e o notou-se um mal cheiro no escape, e logo depois voltou ao sintoma inicial de pega e morre. Seguimos então para a avaliação de possível obstrução de escape, pressão da linha de combustível e por fim uma análise da sonda devido ao mal cheiro, mas não se solucionou.
Solução:
Curto entre o fio negativo do sensor de temperatura da água e um positivo dentro do chicote.
[adsense]Atualmente é muito comum que o próprio módulo de injeção forneça o negativo para os sensores do sistema de injeção, e neste caso um fio positivo geral que utiliza um fusível de 40Ah entrou em curto ao negativo que sai do módulo para alimentar os sensores, danificando o módulo de uma forma difícil de se diagnosticar, pois muitos defeitos não são previstos pelo fabricante, ou seja, não geram um código de erro específico. O cheiro ruim durante o funcionamento era proveniente da falta de negativo que alimentava a resistência da sonda, impedindo assim, seu correto funcionamento.
Considerações:
Antes da troca de um módulo é preciso investigar o motivo de sua queima, sem nunca deixar de avaliar suas alimentações. O azar neste caso foi um curto a um positivo geral, pois se isso ocorresse entre um positivo da alimentação de sensores, os fusíveis teriam protegido o sistema, e por isso é preciso ter atenção em não aumentar a amperagem de um fusível, pois seu dimensionamento é projetado para proteger o sistema, inclusive a saída negativa de um módulo em caso de curto ao circuito.
ATÉ A PRÓXIMA DICA DA SÉRIE DE DEFEITOS EM MÓDULOS 🙂
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