Pediu para passar o aparelho e não resolveu?
Se você é um consumidor, e pensa que passar o aparelho vai resolver uma falha de motor, prepare-se para jogar dinheiro fora!
[adsense]Um Scanner ou “APARELHO” não tem o papel de fornecer o diagnóstico final à respeito do defeito do veículo, e nunca se deve levar o veículo para “passar o aparelho” e depois comprar peças por conta própria, pois você corre grande risco de gastar seu dinheiro, não resolver o problema e ter que ficar com a peça sem a possibilidade de reaver seu dinheiro de volta ou mesmo conseguir a troca por outro produto. Muito consumidores pagam para passar o aparelho, não deixam o veículo na oficina e depois ficam com raiva do profissional quando a troca da peça indica não resolve o problema. Você pode estar pensando que o profissional errou na indicação dessas ou daquela peça, mas em muitos casos o que o profissional relata é a informação indica na tela do equipamento e o consumidor acaba tomando a frente e comprando a peça por conta própria na base do achômetro. Claro que alguns profissionais informam que a leitura gerada precisa de uma maior análise, mas tem alguns que não o fazem. Sendo assim vale mais o acompanhamento do diagnóstico do que usar o achômetro.
O diagnóstico de injeção é bem mais complexo do que parece, e o diagnóstico feito com o Scanner deve ser acompanhado de:
Para falhas de motor
- Ter conferido o ponto da correia dentada
- Ter conferido o avanço do distribuidor caso exista na forma correta, ou seja, para carros que precisam de travamento eletrônico, que o processo tenha sido feito da forma correta e nos informar o grau aplicado.
- Ter aferido a compressão dos pistões
- Ter conferido o vácuo do motor com o auxilio de um simples vacuômetro analógico
- Ter avaliado a possível entra de ar falso no sistema de alimentação (coletor e outros)
- Ter avaliado a voltagem da bateria com o motor desligado, ligado e no momento da partida com o motor ainda frio
- Ter avaliado o aterramento do sensor de oxigênio e seu funcionamento como também o código da peça e ter realizado uma conferência em tabela original
- Ter avaliado o código dos sensores e atuadores montados no veículo como também o fabricante de cada peça
- Ter avaliado a pressão e a VAZÃO da bomba de combustível como também a estanqueidade da linha de pressão por 02 minutos
- Ter avaliado o estado do liquido de arrefecimento, sua condutividade elétrica e se existe algum vazamento em um teste de pressão de no mínimo 10 minutos
- Ter avaliado a existência de água junto a sensores, chicotes e módulos de comando
- Ter avaliado o real estado do catalisador através de sua desmontagem parcial ou se existem obstruções no sistema de exaustão ou vazamentos de gases próximos a sonda
- Ter conferido o código das 04 velas de ignição mesmo se forem novas ou recentemente trocadas
- Ter conferido o estado dos Cabos de Velas, se a marca é a indicada pelo fabricante e o seu estado quanto a resistência e testes de fuga de corrente com detector de fuga liquido incluindo o conector quando resistivo.
- Ter conferido o estado da Bobina de ignição, seu código, fabricante correto, resistência secundária e primaria e ter feito teste com detector de fuga de corrente com liquido condutor em busca de trincas ou outros.
- Ter conhecimento dos serviços realizados no veículo nos últimos meses.
- Análise precisa e detalhada de todos os códigos e leituras informadas pelo Scanner apropriado ao seu veículo.
Munido das informações acima o profissional já pode ter um grande conhecimento do estado do sistema e assim dar um diagnóstico preciso do defeito, solução para problema e um orçamento justo. Então todo e qualquer investimento será realmente necessário para que se finalize o problema do veículo, ou seja, passar o aparelho é fundamental, mas com certeza não se pode desprezar os outros fatores que podem apresentar sintomas que em alguns casos são idênticos entre si e que colocam a experiência dos profissionais a prova todos os dias.